terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Enquanto isso...

Pois, muito boa tarde, amigo!

Como vai?! Sou Fermín. Fermín Romerro de Torres, ao seu dispor!
Daniel e Sempere-pai foram conferir uma coleção de livros a algumas quadras daqui e devem voltar logo.

Procura um livro em particular? Ou apenas uns dedos de filosofia?
Não gosto de dizer que sou bom na arte de versar pensamentos reflexivos, já que todos que o são sabem que não é de valia gabar-se de tal quesito favorecido, não?

Hoje gaba-se muito de feitos e ditos e conquistas, mas, já diz o ditado:
Diga-me do que vanglorias , que digo do que careces.

É culpa desse governo fascista e dessa televisão escravista!
Espere, amigo, e verá que, daqui poucos anos, nem peidaremos por nossa conta. Tudo culpa desse tubo de mentiras e manipulação, tudo através de piadas sem sentido nem graça as quais somos sujeitos!
E perdoe o linguajar. Gente que passou por casos como os meus ganha credencial para linguajar, digamos, profano.

E desculpe-me, às vezes sou rude como um ogro, qual o nome de vossa exemplar presença?

Prazer, Fermín Romerro de Torres. E não deixe enganar-se pela embalagem que o produto é muitíssimo de boa valia e utilidade. Mas tenho um fraco pela carne, não aquela coisa podre que se encontra nos açougues de hoje, mas digo daquela pecaminosa e fastiosa coxa! Coxas grossas e carnudas! Aquelas como a de Bernarda, veja, lá vai ela, meu bombonzinho. É moça intensa! Moça que ansia por alguém que a faça torcer!
Mas sem as indiscrições, já vi você por aí com um bonbonzinho também! Aquela italianinha De Marchi, não? Marina, certo?

- Sim, amigo Fermín. É, sim, meu bombonzinho. Obrigado pela conversa, torno breve para nova prosa.

Até à vista, amigo Perissotti.

Um comentário:

Pulo no Escuro disse...

muito bom o blog... continua?