terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Degraus etéreis

Oh, que bom ter sua presença conosco!
Sou Fermín Romerro de Tor... espere! Já nos apresentamos, não?
Bem, enfim: Fermín R. de Torres. Ao seu dispor.

Bom que deu-nos o ar de vossa graça após tanto tempo de desaparição. Nossos estimados ácaros alojados prateleira cá ou lá expressaram profunda saudade!
Falando em expressar, Daniel pediu-me que lhe entregasse este manuscrito aqui. Ele diz ser sobre Blanco Panucci e disse que, se você recorda de suas visitas recentes, saberia do que estou falando.

Aqui está!:

(Daniel escreveu com distinta caligrafia a frase que faz ligação com a primeira parte da obra)
"E eis que B.P. vislumbra o degrau perdido! Entre a folhagem ele descobre que o seu caminho sempre esteve por perto. Mas o que o impedia de enxergar o verdadeiro trilho do futuro era as lentes com as quais ele enxergava o seu ambiente! Agora, com lentes e olhos renovados, de nova visão e percepção e sensação e coração, B.P. sabe que o caminho que tomou pode não ser aquele mais propício ou o mais dourado! Até cogita ser o caminho mais fácil, ou aquele d'O Mais Fraco. Mas, com toda certeza, sabe que tomou o caminho do qual não se arrependerá! Sabe disso porque é o caminho que as Moiras, as Nornor e seu Deus escolheram para ele."