domingo, 30 de agosto de 2009

E como nunca consigo ficar sem dizer...

Eu sentei e tentei escrever.
Eu deitei e tentei dormir.

As palavras não vieram.
E nem o sono.

Essa foi a primeira vez que fiquei sem palavras por uma razão tal qual essa.


O teu rosto chorando. O som do teu soluço. Não me saem da cabeça, dos meus olhos, meus ouvidos.

Isso me parte.

Teu perfume no meu travesseiro. Foi a única coisa que me acalmou. Isso e o teu retrato me olhando da mesinha...

Sinto uma vontade absurda do teu abraço.
Nunca quis tanto segura tua mão.
Nunca quis tanto olhar no fundo dos teus olhos. Nunca quis você tanto.

Essa é a melhor maneira que conheço de me expressar.
Mesmo que falha, agora.

E como nunca consigo ficar sem dizer... Eu te amo!
Mais sincero do que nunca.

2 comentários:

Danilo Rodrigues disse...

muito bom!

brunoperissotti disse...

Muitíssimo obrigado pelo comentário. Tentarei dar mais atenção aos textos. São pessoas como você que me incentivam a escrever mais. obrigado.
Confira outros textos cemiteriodoslivros.blogspot.com . Ambos os blogs são baseados em livros de Carlos Ruiz Zafón, mas falam de coisas universais.